
De obra de arte ameaçadora na China no final dos anos 1980 ou arte "dissidente" nos EUA dos anos 1990, a instalação Tianshu de Xu Bing (Chongqing, 1955-) transformou-se em parte integrante do cânone artístico internacional. É constituída por uma série de mais de quatrocentos livros, de longos rolos de papel e de cartazes que estão cobertos com o que parecem ser quatro mil caracteres chineses. No entanto, estes são impronunciáveis invenções do artista. O que pretende esta obra? Como entender o paradoxo entre a sua confecção laboriosa e também grandiosa com a sua ausência de significado lexical?
Este livro resulta da 3.ª edição do Prémio Instituto Internacional de Macau atribuído à melhor dissertação do Mestrado em Estudos Asiáticos, da Faculdade de Ciências Humanas (Universidade Católica Portuguesa), versando a China, Macau ou as relações entre Portugal e a China. Este prémio corresponde ao programa de Mestrado 2016-18.